sábado, 19 de junho de 2010

Ideli cobra desapropriação urgente em campus da UFSC em Joinville

A senadora Ideli Salvatti (PT/SC) cobrou hoje do governo do Estado decisão urgente para a desapropriação do terreno do posto de combustíveis Sinuelo para que as obras do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Joinvile, possam iniciar imediatamente. O terreno inviabiliza a entrada das máquinas no local. O secretário do Planejamento e da Articulação Internacional, Vinícius Lummertz Silva, que representou o Estado na reunião, disse que vai levar o problema para o governador Leonel Pavan hoje à tarde e prometeu empenhar-se para uma solução.

O acordo para a desapropriação foi firmado no ano passado, com o comprometimento do então governador Luiz Henrique da Silveira e a prefeitura de Joinville, no qual ficou estabelecido que o Estado bancaria dois terços do valor do imóvel e o município um terço. Conforme o reitor da UFSC, Álvaro Prata, a Caixa Econômica Federal avaliou o terreno entre R$ 2,7 milhões e R$ 3,5 milhões.
Outras alternativas para a entrada na área, que no total possui 128 hectares, contando com a do posto, requerem mais estudos e investimentos, o que atrasaria muito mais o projeto.As aulas da universidade estão ocorrendo em salas alugadas da Universidade da Região de Joinville (Univille) que recebe 400 alunos. A partir de agosto, ingressam mais 200 totalizando 600 e esgotando a capacidade física. O diretor geral do campus em Joinville, Acires Dias, afirma que em 2011 a previsão é de mil alunos e em 2012 dois mil, somente de graduação.
O projeto do campus de Joinville é de ponta, inovador em termos mundiais. Possui um Centro de Engenharia da Mobilidade voltado para os sistemas de técnicos de infraestrutura para deslocar pessoas, produtos e informação. São sete cursos. No campo veicular, a universidade oferta engenharia naval e oceânica, automobilística, aeroespacial, ferroviária e mecatrônica. Na área da infraestrutura, há os cursos de tráfego e logística e infraestrutura de transportes. A engenharia ferroviária é a primeira no País.
A demora para iniciar as obras pode implicar em perda de recursos. Já há R$ 8 milhões assegurados para o início. Outra verba garantida, de R$ 2,5 milhões e que deve ser gasta ainda este ano é da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), destinada à construção de uma pista de testes para a área automobilística.

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