Guido Bretzke é candidato a vice na coligação encabeçada por Ideli Salvatti
Fonte:A Notícia 09/07/10
Guido está motivado com esta nova experiência deste empresário de 41 anos, casado e com dois filhos.
De uma tradicional família da cidade, Guido sempre esteve envolvido ao setor produtivo, atuando em entidades empresariais. Ele foi presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul entre 2008 e 2009. É um dos incentivadores do crescimento do Vale do Itapocu. Nessa entrevista, ele revela o que motivou entrar nesta campanha e não esquece das bandeiras que sempre defendeu para a região e também dos princípios de fé.
AN Jaraguá – O que estimulou a ser candidato a vice-governador?
Guido Bretzke – Eu não tenho aspiração política. Há algum tempo, amigos falavam desta possibilidade e vários empresários me estimularam. Eu me filiei ao PR e depois comecei a conversar com integrantes da sigla. O partido levou a sério a possibilidade de eu ser candidato. A Ideli (Salvatti) conversou comigo sobre fazer parte da coligação. Vi que era hora de estar no outro lado e fazer parte da execução das coisas.
ANJ – Como foram as negociações para montar a coligação?
Guido – O principal objetivo da aliança é o voto. A Ideli cogitava a possibilidade do vice ser um representante da região Norte e claro que Jaraguá do Sul tem uma importância forte nisso. Temos que nos sentir orgulhosos por ter alguém nessa composição e o meu papel é pensar na melhoria de todo o Estado e também da região Norte.
ANJ – Como está a motivação do senhor para a campanha?
Guido – Eu não preciso disso para sobreviver. Estou me expondo em favor da comunidade. O que me motiva é o desejo de que Santa Catarina cresça. Eu acredito que só podemos distribuir renda se gerarmos renda. Se não melhorarmos a competitividade das empresas, as pessoas jamais vão ganhar melhor. E o governo do Estado tem de facilitar isso.
ANJ – Como vê essa união com o Partido dos Trabalhadores, vindo do meio empresarial?
Guido – O PT se mostrou amigável ao desenvolvimento da economia e a visão empresarial é de que dá para crescer junto. A minha proposta é para que todos ganhem. A coligação quer o equilíbrio
ANJ – Como estão sendo aceitas as ideias do senhor para o Plano de Governo?
Guido – Eu fiz as minhas contribuições e elas foram aceitas. A partir disso, vamos desenhar um plano efetivo. Temos de melhorar a eficiência do governo. O Estado precisa de capacidade de investimentos. Se ele gasta demais e é ineficiente, deixa de ter poder para investir. Outro fator é que vamos pensar a longo prazo é diminuir ações corretivas. Basta ver que foram asfaltadas ruas que os imigrantes entraram de carroça. Precisamos inovar e pensar para os próximos 20 anos. Precisamos também valorizar a inovação, a tecnologia. Temos de agregar valor ao produto, mão-de-obra, reduzir o impacto ambiental, gerar economia no gasto energético e preparar as pessoas para isso.
ANJ – A bandeira defendida pelo candidato durante o período que estava na Acijs foi a melhoria na infraestrutura das rodovias. Ela será levada como compromisso no governo?
Guido – A expectativa é manter esta postura. Se a nossa região se desenvolver, vai ajudar o Estado também. Não posso prometer nada, não faço isso. Mas vamos ser porta voz da nossa região. Vou brigar pelas metas de infraestrutura da BR-280 e também para as melhorias nas rodovias estaduais. Precisamos ver algo novo na área logística, não só para as empresa, mas para o turismo.
ANJ – Os empresários reclamam da burocratização dos governos. Como o senhor pretende solucionar esse problema, já que tem uma visão mais empresarial de administração pública?
Guido – O Estado tem de ser ágil. A proposta é facilitar os serviço numa rede integrada de comunicação. Tem muita coisa para ser melhorada. O governo tem de ser simplificado, com isso pode usar melhor a estrutura.
ANJ – Como o senhor avalia os potenciais do Estado?
Guido – Santa Catarina é um Estado que cresce bastante, mas estamos só mantendo posições. Temos capacidade de crescer mais. Esse é o grande desafio. Nós temos e precisamos melhorar em muitas coisas. Somos eficientes na educação e com empresas de destaque, mas a questão do tratamento sanitário deixa a gente atrasado. Não pode ter isso. Temos que melhorar
ANJ – Como será a postura do senhor como vice-governador, caso seja eleito?
Guido – Quero participar efetivamente, estando à mesa para a discussão. A caneta será da governadora, mas quero deixar a minha marca registrada na administração. Não estou na coligação para ser marionete. Confio muito nessa vitória e na contribuição que podemos dar para o Estado. Sempre valorizei os princípios da fé, da justiça, da honestidade e do respeito aos outros.
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