Emoção. Confraternização. União. Estas palavras resumem o que foi a Convenção Estadual do Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina, no dia 30 de junho (quarta-feira), no Clube Doze de Agosto, no centro de Florianópolis.
O partido construiu uma ampla coligação para as eleições de 2010 e estavam todos presentes no Salão Nobre do Clube. O presidente estadual do PT, José Fritsch, acompanhado do Ministro da Pesca e Aqüicultura, Altemir Gregolim e do Secretário Geral da Executiva Nacional do PT, o deputado federal (SP) José Eduardo Cardozo, comandou os trabalhos e chamou ao palco os representantes de cada partido: Bispo Jerônimo (PRB), Nelson Goetten (PR), Djalma Berger (PSB), João Veiga (PRTB), a deputada estadual Ângela Albino (PCdoB), Paulo Ramos Pereira (PHS), Antônio Carlos da Costa (PSDC) e Fabiano Deitos (PPL).
Na seqüência, subiram à mesa João Ghizzoni (PCdoB), assessor do Ministro dos Esportes, Orlando Silva, o presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto, a deputada estadual Odete de Jesus (PRB), o líder da bancada petista na Assembléia Legislativa, deputado Décio Góes, além dos deputados federais Décio Lima e Jorge Boeira.
Todos os partidos se manifestaram, dando apoio à Ideli Salvatti para o governo do Estado, Cláudio Vignatti e João Ghizzoni ao senado. Os discursos foram aplaudidos e exaltados pela militância dos partidos, que lotava as dependências do clube. As falas exaltavam as mulheres, a junção das forças dos partidos presentes, a união em torno de um objetivo e a luta da militância para ajudar a atingir este objetivo.
Seguindo a pauta da convenção, foram homologadas as candidaturas dos proporcionais (deputados federais e estaduais) e majoritárias, aclamando os nomes de Ideli Salvatti para governadora e Cladio Vignatti e João Ghizzoni para o Senado. O nome do candidato a vice governador não foi definido na convenção.
Depois de assistir a um vídeo sobre Ideli Salvatti – que levou os presentes às lágrimas - produzido especialmente para o evento, destacando o seu trabalho no Senado Federal e a força para vencer as pedras que atravessaram o caminho neste período, a senadora se pronunciou, destacando a força de outras mulheres catarinenses que deram exemplo de luta e que foram vitoriosas:
“Anita Garibaldi, de Laguna, carregava em um braço o seu filho e no outro um fuzil;Ana Maria foi uma lutadora em Taquaruçu, na Guerra do Contestado; Antonieta de Barros foi a primeira parlamentar negra, em 1934, filha de lavadeira, pobre e professora – como eu; a Madre Paulina, de Nova Trento, foi a primeira Santa brasileira; Ana Mozer, de Blumenau, foi a melhor atacante da seleção de vôlei; Marcia Narlok, de Joinville, foi a primeira maratonista a conquistar uma medalha nos Jogos Pan Americanos; a dona Zilda Arns, de Forquilhinha, construiu e manteve a Pastoral da Criança, um projeto bonito e respeitado no mundo todo”.
Com a força destes exemplos, Ideli conclama a militância e encerra a convenção,